domingo, 25 de março de 2012

Dialogo de todo dia

Dialogo de todo dia 
Inventaram o telefone 
Para a comunicação facilitar
Mas nem sempre vai ajudar
-Alo quem fala? 
-Ninguém 
-Mas eu preciso saber  quem esta falando 
-Assim não da 
-É bla bla bla 
-É bla bla bla 
Mas nada de nome citar 
No que isso vai dar 
-Vamos diga:
- Com quem deseja falar 
-Agora nem sei mais
-Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Govenar

Governar

Enquanto as crianças
Brincam de Governo
Muitos políticos por ai 
Governam de brincadeira
Os garotos da rua 
Resolverão brincar 
De Governo vamos lá 
Como na democracia 
Seu presidente escolherão
Era Martim 
Ele exigiu 
Guardas devo ter 
Cacha de dinheiro também 
Mas o povo queria também lucrar
Como fazer martim indignado diz 
Que os protege, separa brigas
Trata igual todo mundo
Mas isso não resolveu
Vendo que essa brincadeira 
Não vale apena
A Republica dissolvida foi 

  
   

terça-feira, 20 de março de 2012

Imaginação sem limite

Imaginação sem limite

Todos nós sabemos que imaginação é demais, é criar um mundo só seu, mas e quando ela não tem limite?
       Este é o caso de Amanda uma garota de 9 anos que tem imaginação de sobra, e sonhos para dar e vender. Sua mãe já estava preocupada, pois a filha não falava de mais nada e desejos para lá sonhos para ca ,sera que conseguiria realizar, a mãe estava decidida ao médico Amanda levaria. Certo dia Amanda do seu quarto vinha com um sonho para contar, começou:

        Era uma fez uma bela menininha que em um castelo vivia com seu pai e sua mãe,essa menina adorava imaginar e sonhos seus realizar.Certo dia sonhou que tinha ido ao céu e conhecido os anjos, quando acordou decidiu que iria realizar esse sonho, então partiu a sua jornada. Caminhou e caminhou muitas horas até chegar na floresta dos gigantes, a floresta tinha esse nome,pois suas árvores tinham mais de 70 metros, escalando essas árvores ela conseguiria alcançar o céu e encontrar os anjos. A menina escalou e escalou até chegar nas nuvens quando chegou era maravilhoso cheio de animais montanhas e cavernas, mas ela não avistava nenhum anjo.Passou uma semana na procura dos anjos, mas nada até agora, começou a chover e para se proteger foi a uma bela caverna que nunca tinha visto, quando entrou gritou "Consegui o Vale da Luz , os anjos ". 
          A mãe de Amanda nesse momento pede a filha para parar e decide que ao médico não iria leva-la, mas sim para um escritor. 


















segunda-feira, 19 de março de 2012

Crônicas de "Rick e a Girafa'

A hóspede importuna
Feito por Carlos Drummond de Andrade
E adaptado por Lara Duca

Diz o ditado que um é pouco,
Dois é bom,três é demais.
É a receita da felicidade!
Mas será que todos 
Gostam de provar 
O mesmo sabor?

O joão-de-barro arrependido estava,
Pois uma importuna acolhera em casa.












A fêmea insistia em com ele estabelecer 
Um dueto de gritos musicais.
O macho aborrecido,
Correu logo pro amigo,
Para ele ajudar e a ela conquistar.

E com o serviço feito,
Casa grande construíra
Para os três em paz ficar 















O casal lá ficou
João-de-Barro, Serviços prestava 
Mas feliz estava. 

domingo, 18 de março de 2012

Objetivo do Blog

Objetivo do Meu Blog

Compartilhar meus conhecimentos literários.


Um poeta no meio do caminho!


Um Poeta no meio do caminho...

Carlos Drummond de Andrade um poeta Mineiro nasceu em Itabira em 1902, viveu em uma fazenda chamada de fazenda Pontui que hoje é um museu . Publicou em Itabira um poema chamado Confidência do Itabirano Homenagem a sua cidade natal:

                                 
Alguns anos vivi em Itabira.

 Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!


Em Belo horizonte teve sua atuação como funcionário público, foi redator no "Minas Gerais" (órgão oficial do Estado),também criou "A Revista" com outros escritores que apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas.
Em homenagem a  BH criou o poema Praça da Estação:



A Praça da Estação de Belo Horizonte
Carlos Drummond de Andrade

Duas vezes a conheci: antes e depois das rosas.
Era a mesma praça, com a mesma dignidade,
O mesmo recado para os forasteiros: esta cidade é uma
promessa de conhecimento, talvez de amor.
A segunda Estação, inaugurada por Epitácio,
O monumento de Starace, encomendado por Antônio Carlos
São feios? São belos?
São linhas de um rosto, marcas da vida.
A praça da entrada de Belo Horizonte,
Mesmo esquecida, mesmo abandonada pelos poderes públicos,
Conta pra gente uma história pioneira.
De homens antigos criando realidades novas.
É uma praça - forma de permanência no tempo.
E merece respeito.
Agora querem levar para lá o metrô de superfície.
Querem mascarar a memória urbana, alma da cidade
Num de seus pontos sensíveis e visíveis.
Esvoaça crocitante sobre a praça da Estação
O Metrobel decibel a granel sem quartel
Planejadores oficiais insistem em fazer de Belo Horizonte
Linda, linda, linda de embalar saudade
Mais uma triste anticidade.



No Rio De Janeiro suas obras aumentaram : Em 1940 Publica"Sentimento do Mundo", em 1942 a Livraria José Olympio Editora publica "Poesias". Em 1943 traduz e publica a obra Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac, sob o título de "Uma gota de veneno".  Em 1944 publica "Confissões de Minas". Em 1945 publica "A Rosa do Povo" pela José Olympio e a novela "O Gerente". 

O poeta morre 12 dias apos filha , de problemas cárdicos ,foi enterrado no mesmo tumulo que ela.É homenageado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira, com o samba enredo "No reino das palavras", que vence o Carnaval em 87.